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Dia Internacional da Visibilidade Trans

  • luispintolisboa
  • 31 de mar.
  • 2 min de leitura

Comemorado a 31 de março, o Dia Internacional da Visibilidade Trans tem como objetivo celebrar a existência, conquistas e resistência das pessoas Trans, para além de constituir um importante momento para consciencializar sobre os desafios que estas pessoas ainda enfrentam.


Este dia foi criado em 2009 pela ativista trans Rachel Crandall e procura combater a invisibilização e a discriminação, promovendo a inclusão e o respeito.

Não confundamos o Dia da Visibilidade Trans com o Dia da Memória Trans, 20 de novembro, que homenageia vítimas da transfobia. Até porque, o Dia da Visibilidade centra-se na valorização e no reconhecimento das identidades Trans.


Assom, neste dia, um pouco por todo o mundo, ocorrem eventos, campanhas e manifestações para ampliar a visibilidade e exigir direitos tão simples como acesso à saúde, trabalho digno e respeito pela identidade de género.


Qual o significado da bandeira Trans?


A bandeira Trans foi criada por Monica Helms em 1999 para representar todas as pessoas Trans. Esta bandeira é composta por cinco faixas horizontais em três cores:


- Azul claro: simboliza os meninos trans e a masculinidade.

- Rosa claro: representa as meninas trans e a feminilidade.

- Branco: indica as pessoas não-binárias, de género fluido ou em transição.


O design da bandeira foi pensado para ser simétrico, de modo que, independentemente de como ela é levantada, o significado permanece o mesmo, simbolizando a jornada única de cada pessoa trans na sua identidade.



Portanto, este é um dia profundamente político, dessa forma, é muito importante não esquecermos as reivindicações políticas por alcançar, tais como voltar a reconhecer o manual "Direito a Ser", introduzir o marcador de género neutro, promover uma estratégia de saúde para pessoas LGBTQIA+, reduzir o IVA para itens necessários para o processo de transição sexual, tais como binders, packers, coletes pós operatórios, entre outros. Para além disso, é necessária maior sensibilização e maior apoio para a saúde mental para pessoas LGBTQIA+, assim como definição do estatuto jurídico das ONG's LGBTQIA+.


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"Mudar o mundo, não é loucura, não é utopia, é justiça". 🩵

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