Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.

No contexto do IDAHOBIT, Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, ou seja, LGBTQIA+fobia, participei na coluna Pessoas & Causas do Comércio de Guimarães, enquanto membro da COMOG, Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho de Guimarães, assim como no âmbito das Oficinas de Sexualidade que desenvolvo e da atuação em diversos movimentos cívicos em prol da defesa dos Direitos Humanos, da igualdade e do cumprimento e aprofundamento da legislação vigente, em concreto do Artigo 240.° do Código Penal, criminalizando todas as práticas discriminatórias.

De facto, hoje, 17 de maio, assinalamos o Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia, data que marca a remoção da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990.

Assim, este dia visa combater o preconceito e a violência contra pessoas de identidade, expressão ou orientação diversa, promovendo a consciencialização sobre os todos os direitos humanos e impulsionar políticas públicas e ações que assegurem a igualdade e o respeito à diversidade.

Neste contexto, urge refletir sobre as conquistas e os desafios presentes, tanto nacionais, quanto internacionais, especialmente em regiões onde a orientação, identidade ou expressão de género ainda são criminalizadas ou reprimidas.

Em síntese, apesar do avanço tecnológico exponencial, persistem preconceitos seculares. Impõe-se, portanto, o reconhecimento de que a verdadeira evolução humana reside não apenas no progresso científico, mas na empatia. Combater a homofobia, bifobia e transfobia é, assim, um imperativo de justiça e humanidade, reconhecendo a dignidade, o amor e a identidade como direitos inalienáveis e não privilégios. Em suma, a luta contra a discriminação visa, primordialmente, garantir a plena existência de todas as pessoas, sem medo, silenciamento ou vergonha da sua verdadeira identidade.